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sexta-feira, 18 de junho de 2010

De coração...


Jamais imaginei que pudesse sentir o que sinto, que algo dentro de mim, que jazia esquecido, morto, sepultado, pudesse ser tomado por uma súbita e indescritível força e voltasse a pulsar e a viver. Tive medo ao sentir-me novamente vivo, ao sentir algo vivo dentro de mim, que batia tão incontroladamente a ponto de me fazer sufocar. Não sabia como reagir com àquilo, tão novo, tão ímpar e tão belo. Havia me acostumado à solidão de minha vida e a frieza de meus sentimentos, à morte de meu coração, e eis que ele se mostra vivo, pulsando, desejoso de companhia, de proximidade e de sentir.
Não sei como nem quanto aconteceu esse reviver, esse reflorescimento de minha alma, essa minha ânsia, mas aconteceu. É algo forte e intenso, contra o qual não posso nem quero lutar. Quero me deixar levar, sentir a vida tomar conta de todo o meu corpo e devorar minha alma.
Fecho os olhos e te vejo, tão perto que posso te tocar, que posso sentir o teu abraço, mas quando os abro e vejo a solidão, a distância, sinto novamente a tristeza me corroer. Ao respirar, ao sentir o cheiro que paira no ar, sinto o teu, e, inebriado, viajo para junto de ti. Sinto o gosto de teu beijo na boca, o calor de teu corpo e de teu abraço.
Mas onde estás? Eu não sei. Distante ou perto, estás sempre perto, ao meu lado, no meu pensamento, dentro de mim, dentro desse coração que pulsa, que sente, que vive.
Não sei como lidar com esse sentimento que me toma, que me devora, pois nunca aprendi a lidar com quaisquer sentimento que me tomaram. Sinto-me inseguro, sinto medo do desconhecido, daquilo que sinto.
Não sei como me expressar, não sei como me dar, não sei como te dar tudo aquilo que sinto, aquilo que me há de mais valioso, que bate tão incompassado em meu peito.
Ele está aqui, entalado em minha garganta, explodindo em meu peito, na palma de minha mão. E o entrego a você, Desconhecida, que eu não sei quem é, mas que a amo mesmo assim, sem medo, sem ressalvas, por inteiro.
Pegue o meu coração, ele é seu, ele te pertence. Cuide bem dele, pois ele é único.

Autor desconhecido!

By: Jéh =]

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sexta-feira, 18 de junho de 2010

De coração...


Jamais imaginei que pudesse sentir o que sinto, que algo dentro de mim, que jazia esquecido, morto, sepultado, pudesse ser tomado por uma súbita e indescritível força e voltasse a pulsar e a viver. Tive medo ao sentir-me novamente vivo, ao sentir algo vivo dentro de mim, que batia tão incontroladamente a ponto de me fazer sufocar. Não sabia como reagir com àquilo, tão novo, tão ímpar e tão belo. Havia me acostumado à solidão de minha vida e a frieza de meus sentimentos, à morte de meu coração, e eis que ele se mostra vivo, pulsando, desejoso de companhia, de proximidade e de sentir.
Não sei como nem quanto aconteceu esse reviver, esse reflorescimento de minha alma, essa minha ânsia, mas aconteceu. É algo forte e intenso, contra o qual não posso nem quero lutar. Quero me deixar levar, sentir a vida tomar conta de todo o meu corpo e devorar minha alma.
Fecho os olhos e te vejo, tão perto que posso te tocar, que posso sentir o teu abraço, mas quando os abro e vejo a solidão, a distância, sinto novamente a tristeza me corroer. Ao respirar, ao sentir o cheiro que paira no ar, sinto o teu, e, inebriado, viajo para junto de ti. Sinto o gosto de teu beijo na boca, o calor de teu corpo e de teu abraço.
Mas onde estás? Eu não sei. Distante ou perto, estás sempre perto, ao meu lado, no meu pensamento, dentro de mim, dentro desse coração que pulsa, que sente, que vive.
Não sei como lidar com esse sentimento que me toma, que me devora, pois nunca aprendi a lidar com quaisquer sentimento que me tomaram. Sinto-me inseguro, sinto medo do desconhecido, daquilo que sinto.
Não sei como me expressar, não sei como me dar, não sei como te dar tudo aquilo que sinto, aquilo que me há de mais valioso, que bate tão incompassado em meu peito.
Ele está aqui, entalado em minha garganta, explodindo em meu peito, na palma de minha mão. E o entrego a você, Desconhecida, que eu não sei quem é, mas que a amo mesmo assim, sem medo, sem ressalvas, por inteiro.
Pegue o meu coração, ele é seu, ele te pertence. Cuide bem dele, pois ele é único.

Autor desconhecido!

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